Pensar sobre a morte torna pessoas mais suscetíveis a atos altruístas

A MORTE É UMA MOTIVAÇÃO MUITO PODEROSA”, ACREDITA LAURA BLACKIE, DA UNIVERSIDADE DE ESSEX, AUTORA DE UM ESTUDO QUE BUSCOU ENTENDER OS SENTIMENTOS QUE CERCAM AS PESSOAS QUANDO ELAS SÃO ESTIMULADAS A PENSAR SOBRE A PRÓPRIA MORTE. O RESULTADO APONTA QUE QUANDO ISSO ACONTECE, AS PESSOAS TENDEM A VALORIZAR MAIS A VIDA E A COLABORAR MAIS EM CAUSAS SOCIAIS, COMO A DOAÇÃO DE SANGUE.
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O estudo, publicado no periódico Psychological Science, envolveu 90 pessoas que andavam pelo centro de uma cidade britânica. A alguns foi pedido que respondessem perguntas sobre a morte de forma abstrata – quais seus pensamentos e sentimentos sobre o assunto e o que achavam que aconteceria após a morte. A outros foi pedido que pensassem sobre a morte de forma específica, que se imaginassem em uma situação que os levaria à morte – como um incêndio – e então foram feitas quatro perguntas sobre como eles lidariam com a experiência e como suas famílias iriam reagir. A um grupo controle foi pedido que pensassem sobre dor de dente.






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Em seguida, os participantes receberam um artigo supostamente de um importante jornal inglês sobre doação de sangue. Os que pensaram sobre a morte de forma específica receberam a notícia de que as doações de sangue estavam atingindo recordes e que a necessidade de doação era baixa. Os que pensaram de forma abstrata leram o oposto – que os bancos de sangue precisavam de doações urgentes. Em seguida, todos os participantes receberam um panfleto com informações sobre um local onde poderiam doar sangue imediatamente, apenas teriam de levar aquele panfleto.

Tanto o grupo que recebeu a primeira notícia como o que recebeu a segunda ficaram motivados a doar sangue. E para surpresa dos pesquisadores, aqueles que pensaram sobre sua morte de forma específica não se deixaram influenciar pela notícia de que os estoques de sangue estavam bem.

“Quando as pessoas se conscientizam de que sua vida é limitada, isso as motiva a abraçar a vida e os objetivos que são importantes para nós. Os resultados mostraram que quando as pessoas pensaram sobre a morte de forma abstrata, elas estavam mais propensas a temê-la. Pensar de forma específica sobre a sua própria morte permitiu às pessoas integrar a ideia da morte em suas vidas mais plenamente”, finaliza.

com informações da Association for Psychological Science

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