Qual é o pente que te penteia?

E subitamente você resolve se convencer de que ele só queria mesmo sexo. A parte chata de ser mulher no sentido mais pejorativo da palavra é essa de confundir as coisas. Mas de quem terá sido a brilhante idéia de separá-las? Certamente de uma de nós não foi, minhas caras, visto que sabemos – mesmo quando nos fazemos de super-poderosas – que não há como isso funcionar.

Uma relação meramente sexual só pode acabar, seja virando um relacionamento de verdade, seja virando pó mesmo, deixando claro o quão absurda é essa modalidade de relacionamento. Tanto que, num levantamento recente do Instituto Brasileiro de Medição do Tempo Perdido, a frase “Foi bom enquanto durou” foi apontada como a que melhor descreve a situação. É tão ruim que só não perde para chegar em segundo lugar e para a sensação de querer o azul, mas aceitar o vermelho.

É como tênis de corrida apertado, blusa manchada no trabalho, beijar com mau hálito e dor de cabeça na hora do sexo: já que não tem jeito… Mas se o que a gente sempre procura é mesmo o pente certo – como diria a célebre desconhecida que caprichou na minha nota de R$ 2,00 –, por que apostar no errado?

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